domingo, 27 de dezembro de 2009

Marfrig compra Seara e investe na marca

A Comissão Europeia (CE) autorizou na sexta-feira a Marfrig Alimentos do Brasil a comprar à também brasileira Seara Alimentos

Após analisar a operação entre as duas companhias, a CE concluiu que não afetará significativamente a concorrência no espaço econômico europeu (a UE e mais Noruega, Islândia e Liechtenstein), ou a uma parte substancial dele. A CE lembrou que o Marfrig tem uma grande diversidade de produtos à venda no Brasil, principalmente de origem animal e possui plantas no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Europa. A Seara, que em 2004 foi adquirida pela americana Cargill, centraliza a atividade na produção de porcos e aves, assim como carne bovina processada.

A marca Seara será a nova cara do Marfrig no setor de aves e suínos a partir de agora. A empresa espera retomar os 14% de participação que a Seara tinha no início desta década e, aos poucos, elevar o percentual de mercado para 18%. Em encontro com analistas e investidores ontem em São Paulo, quando indagado sobre novas aquisições, Marcos Molina, presidente do Marfrig, disse que nos próximos três meses o frigorífico não tem condições de pensar nisso.

sábado, 26 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Grupo alemão investirá em Itaqui e São Sepé

Cerca de 600 toneladas de casca de arroz que antes eram descartadas serão aproveitadas e transformadas em energia no novo empreendimento

Um subproduto agrícola vai virar base para a geração de energia limpa. Um grupo de investidores alemães anunciou ontem a implantação da UTE Itaqui Geradora de Energia Elétrica S.A., que transformará a casca de arroz vinda de duas indústrias da cidade em energia limpa.

A previsão de funcionamento da usina é para fevereiro de 2011. O mesmo grupo tem uma indústria em fase de construção em São Borja e anunciou também a implantação de outra planta em São Sepé.

As tratativas do grupo com as duas indústrias beneficiadoras de arroz se iniciou em 2008. As três usinas reúnem investimentos de R$ 55 milhões. Itaqui é o principal polo de beneficiamento do grão no país.

Geração de energia deve chegar a 12,3 megawatts/h

Parte das 600 toneladas de casca de arroz, que antes eram descartadas diariamente pelas indústrias, serão aproveitadas sem causar impacto ambiental, garante o diretor executivo da MPC Bionergia, Albert Ramcke.

Em Itaqui, devem ser utilizadas cerca de 100 mil toneladas por ano de casca de arroz para serem transformadas em energia.

O projeto prevê uma produção de 12,33 megawatts por hora, energia suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 20 mil habitantes. Em São Borja, a usina do grupo já está em fase final de construção e deve começar a funcionar na metade do ano que vem.

– Dá para vender energia para a região e para todo o país. Será um ótimo empreendimento instalado na cidade – destaca o prefeito Gil Marques Filho (PDT).

De acordo com o contrato do grupo alemão com as indústrias de arroz, o tempo mínimo de permanência da usina na cidade é de 17 anos.

domingo, 4 de outubro de 2009

Empresários italianos do setor de agroindústria buscam novas oportunidades de negócio no Brasil

Empresas, entidades e órgãos governamentais brasileiros se preparam para receber a maior missão econômica estrangeira no II Fórum Econômico Brasil-Itália - dia 10 de novembro, na FIESP

Comunicação e Imprensa ICE - Instituto Italiano para o Comércio Exterior


Numa iniciativa do ICE- Instituto Italiano para o Comércio Exterior, em conjunto com os Ministérios Italianos do Desenvolvimento Econômico e das Relações Exteriores, com a Cofindustria - Confederação Italiana das Indústrias e com a ABI – Associação de Bancos Italianos, o Brasil recebe uma comitiva de mais de 400 empresários, entidades e representantes do Governo da Itália, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e reforçar o interesse da indústria italiana em fomentar negócios, parcerias e joint-ventures no país.

O II Fórum Econômico Brasil-Itália, que acontece no dia 10 de novembro na sede da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, contará com seminários, palestras e rodada de negócios. Além da participação italiana, importantes lideranças empresariais e representantes do Governo brasileiro estarão presentes.

As oportunidades de negócios abrangem grandes áreas da indústria como infra-estrutura, construção civil, energia, ambiente, bens de consumo, agroindústria, máquinas, equipamentos e componentes mecânicos, indústria têxtil, química e tecnologia, além da presença de diversos consórcios e associações de empresas multisetoriais e prestadores de serviço na área de gestão e internacionalização.

No setor de agroindústria destaque para empresas de equipamentos e instalações completas para a criação e abate de animais, processamento de produtos laticínios, produção agrícola e processamento de seus derivados, fabricante de peças para máquinas agrícolas, proteção ambiental, segurança alimentar e sanitária, inovação tecnológica de produtos e processos no âmbito agrícola e alimentar, recuperação de terrenos e nutrição das plantas, agricultura orgânica, sistemas de refrigeração e embalagem de peixes, carnes, vegetais, frutas, leite, ovos e outros produtos alimentares.

A primeira edição do Fórum, realizada em 2006, resultou em mais de 1,5 mil encontros. O evento teve a participação do então Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, que reforçou a necessidade dos países estrangeiros enxergarem no Brasil as diversas possibilidades de investimento, bem como do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva.

“A iniciativa visa promover o desenvolvimento econômico e o aumento do comércio e dos investimentos bilaterais, através da cooperação entre os setores produtivos de ambos os países”, afirma Giovanni Sacchi, diretor do ICE no Brasil - Instituto Italiano para o Comércio Exterior.

As empresas brasileiras interessadas em conhecer e desenvolver novas parcerias de negócios com a Itália poderão se credenciar para a rodada de negócios através do site www.ice-sanpaolo.com.br/missao2009. A participação é gratuita e as vagas limitadas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Conceito de Agronegócio

O conceito de "agribusiness" foi proposto pela primeira vez em 1957, por Davis e Goldberg, como a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, processamentos e distribuição dos produtos agrícolas  e itens produzidos a partir deles.


Assim, de acordo com o conceito de agronegócio, a agricultura passa a ser abordada de maneira associada aos outros agentes responsáveis  por todas as atividades, que garantem a produção, transformação, distribuição e consumo de alimentos, considerando assim, a agricultura como parte  de uma extensa rede de agentes ecômicos.

Com este conceito formalizado por tais autores, a visão sistêmica passa a ganhar  importância, abrangendo todos os envolvidos, desde a pesquisa até o cosumidor final, desde o que comumente se chama "antes da porteira" até "pós-poreira".

As exportações do agronegócio em 2007, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, totalizaram US$ 58,415 bilhões, um recorde histórico para o setor. Em relação a 2006, as exportações apresentaram um aumento de US$ 8,992 bilhões, o que significou uma taxa de crescimento de 18,2%. 

Com isso, as exportações do agronegócio corresponderam a 36,4% das exportações totais brasileiras no período, que foram de US$ 160 bilhões. As importações apresentaram variação anual de 30,2%, totalizando US$ 8,719 bilhões.

Como conseqüência, registrou-se um superávit da balança comercial do agronegócio de US$ 49,696 bilhões, também um recorde histórico, que automaticamente repercute no saldo brasileiro como um todo, já que em 2006 o agronegócio teve a participação de 35,9%, subindo para 36,4% em 2007, apresentando queda de participação nas importações totais de 7,3 para 7,2%.

O Mercado

O agronegócio é fundamental para a economia do país, pois representa cerca de um terço do nosso PIB e tem dado grande contribuição às exportações de commodities e produtos agro-industriais. O Brasil caminha para se tornar uma liderança mundial no agronegócio e para consolidar nessa atividade é preciso ampliar sua competência para atuar de modo eficiente no controle das cadeias de produção agropecuária de modo a garantir qualidade e segurança dos produtos e das cadeias de produção. Já exportamos hoje para 180 países. Podemos conquistar novos mercados, mas para isto precisamos alcançar padrões elevados de certificação e qualidade sanitária e fitossanitária, mantendo assim elevada competitividade no mercado internacional com melhor enfrentamento das exigências e barreiras como afirmado recentemente pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva "investir em sanidade é na verdade proteger o patrimônio nacional e por isso colocamos a sanidade animal e vegetal entre as prioridades deste mandato". 

O Brasil ainda enfrenta situações oriundas da imposição de barreiras sanitárias e fitossanitárias que precisam ser superadas. Além disso, está sob ameaça constante do avanço e severidade de pragas e doenças de plantas e animais já existentes no país e daquelas quarentenárias que podem ser introduzidas no país a qualquer momento se medidas preventivas competentes e eficazes não forem delineadas e implementadas pelo poder público e pelo setor produtivo.

 

A missão institucional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira. No cumprimento de sua missão, o MAPA formula e executa políticas para o desenvolvimento do agronegócio, integrando aspectos mercadológicos, tecnológicos, científicos, organizacionais e ambientais, na busca do atendimento às exigências dos consumidores brasileiros e do mercado internacional.

 

As medidas adotadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária-SDA do MAPA fundamentam-se na técnica, na ciência e na legislação em vigor, conforme preconizam os Acordos de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias e de Obstáculos Técnicos ao Comércio da OMC.

sábado, 29 de agosto de 2009

Indonésia abre mercado para carne bovina in natura

O anúncio é resultado de missão técnica da Indonésia, ocorrida em maio de 2008 


Autoridades sanitárias da Indonésia comunicaram ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a aprovação de cinco estabelecimentos frigoríficos para exportação de carne bovina in natura àquele mercado.

O anúncio é resultado de missão técnica da Indonésia, ocorrida em maio de 2008, em que foram verificadas as garantias sanitárias relativas ao controle da febre aftosa e as condições de abate de bovinos no Brasil.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) encaminhou, recentemente, extensa documentação que sustenta as garantias da certificação feita pelo serviço veterinário brasileiro, incluindo informações sobre estrutura, situação do País com relação a saúde animal e saúde pública e controles relacionados.  Recentemente, uma  portaria ministerial indonésia autorizou a importação de animais e produtos animais provenientes de países com áreas consideradas livres de febre aftosa.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, a Indonésia é um país bastante restritivo em relação às exigências para aquisição de carne bovina e, até este anúncio, não estavam autorizadas as importações de produtos procedentes de áreas livres de febre aftosa. “Trata-se de mercado de extremo interesse, por se tratar do país muçulmano mais populoso do mundo, com grande potencial importador, hoje atendido pela produção da Austrália”, destacou.

O Ministério da Agricultura da Indonésia informou que já existem empresas locais interessadas em importar carne bovina in natura do Brasil.